terça-feira, 23 de setembro de 2014

Convite enviado gentilmente por Batata> Sarau > Sétimo aniversário.




Poesia de Dalva Saudo > NOSSO SARAU
          Ciranda respeitosa irreverente, 

          Não tem café, nem coquetel 
          Mas... que delícia estar presente! 

          Sem inscrição para declamar... 
          Datas alusivas a comemorar, 
          Sem ninguém programar... 
          Na hora certinha, 
          Você sente sua vez de brilhar. 

          No prazer de recitar 
          Escolhe-se a poesia e o jeito de ficar. 
          De pé? Sentado? 
          Só não vi ninguém deitado! 

          Poeta de renome? 
          Às vezes aparece algum. 
          Mas o importante mesmo 
          É o nome de cada um 
          Da luminária Ciranda Literária! 

          Ciranda do ator declamador 
          Interprete da alegria e da dor. 

          Ciranda do Nosso Sarau! 
          Ninguém vai atrás, nem tenta expulsar. 
          Se faltar... nem precisa justificar! 
          Nunca vi um sarau tão harmonioso 
          Sem ser cerimonioso! 

          Sentimo-nos como pássaros em liberdade 
          No melhor sarau desta cidade! 
          É incrível, mas é possível viver em paz 
          Onde a única regra é amar o que se faz. 

          Gira... Ciranda de platéia encantada 
          E encanta com versos e rimas 
          Gira... porque nesta ciranda 
          Cada poeta artista é protagonista! 

          Protagonista principal 
          Com foto até no convite 
          Para o sarau 
          Da biblioteca Central Municipal! 

           

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Autora: Gleici Keli Soares


IGUALDADE
Todo ser humano tem direito de ir e vir.
Apesar das diferenças minimas e detalhes pequeno.
Você pode ser gordo ou mesmo magro.
Usar óculos, aparelho no dente ou aparelho auditivo.
Pode até ter cabelo, ser careca ou usar peruca.
Talvez negro, pardo ou branco.
Mas não importa as diferenças todos são iguais.
Todos tem o sangue vermelho e breve dia morre.
Autora Gleici Keli SOares

APENAS UM MISTÉRIO
Vivo nas alturas. Parece que o cérebro nasceu virado de ponta cabeça.
Assim como tudo em volta vive virado.
Já nem sei onde coloquei documentos importantes.
Onde deveria ter ido e o que deveria ter feito.
O tempo parece longo demais e curto para os planos.
Tento parar e, quando vejo, já estou em outro mundo.
Vivo na lua e nas histórias em quadrinho.
Quero ser uma Ayrton Senna na vida, sempre veloz.
Sonho acordada e não paro nenhum segundo.
Não encaixo em qualquer lugar,quero fazer tudo que penso agora.
Não aprendo tudo, mas quando faço, aprendo sozinha.
Não me adapto a tudo porque exijo mudança constante.
Deixo escapar capítulos do dia e vivo cavalgando.
Não sou disciplinada e não tenho botão desliga..
Vivo resolvendo tudo e afundando em frustrações.
Por onde passei deixei um sinal de furacão.
Sou criativa e sem mais nem menos surgem idéias malucas.
Vivo perguntando se estou no lugar certo.
Quebro facilmente objetos e me quebro junto.
A medicina acha um mistério e vive tentando descobrir que parafuso apertar.
Vivo tudo intensamente sem medo e no fim sempre deprimo com decepções.
Mudo freqüentemente de humor por causa da estrema sensibilidade.
Entro sempre na hora errada e interrompo tudo por isso sou marcante.
Vivo a vida sem noção.
Apenas uma TDHA convicta.
Afinal apesar de tantos desafios, amo viver.

Gleici Keli Soares